mardi 3 janvier 2012

PORTUGÛES/Πορτογαλικά/Portugais - Por solidariedade, também sou grego !

Apelo

Por solidariedade, também sou grego !
Pedimos a dupla nacionalidade !

Porque o povo grego sofreu a humilhação, sejamos solidários face aos ricos do mundo inteiro. Peçamos todos simbolicamente a nacionalidade grega!


Indignados com a covardia e a falta de visão dos governos ocidentais - incluindo o nosso (1) - face à ditadura dos mercados financeiros;
E revoltados pela humilhação imposta neste momento ao povo grego, vergonhosamente acusado de excessos e de desonestidade, designado colectivamente culpado sem poder defender-se (2), condenado à austeridade sem fim e à contrição penitente, em termos que recordam a linguagem do Marechal Pétain, em 1940, sobre a sua "ordem moral", o "esforço" e o "espírito de diversão".
Decididamente, não esquecemos aqueles que, hoje em dia, sacrificam a Grécia à especulação financeira, fingindo esperar que o "fascismo económico" se contente com este pequeno país e que salve os dos seus autores... são os mesmos que abandonaram a Checoslováquia para Adolf Hitler, em 1938, em Munique, esperando que ele ficasse satisfeito com a nova presa oferecida, após a queda da Espanha republicana (3).
Não mais suportamos que os novos ricos (1% triunfantes do mundo globalizado) ignorem a verdadeira dívida moral que a Humanidade tem perante a nação grega (4), porque deu à Europa o primeiro embrião de uma democracia directa (5), baseada precisamente na abolição das dívidas de emancipação dos cidadãos reduzidos ao esclavagismo devido ao endividamento pessoal há 2500 anos (6).
Por todos estes motivos, somos todos gregos e gregas.
Queremos enviar um sinal claro de que não iremos colaborar nem mais um instante com a nossa passividade na colocação da Grécia sob tutela financeira (7). Queremos, por isso, mostrar solidariedade com a Grécia e partilhar, ao menos simbolicamente, o destino do seu povo.
Pedimos, por isso, a dupla nacionalidade grega, fazendo o pedido formal à embaixada grega do nosso país, e tornamos pública esta iniciativa com uma primeira lista de signatários, a 24 de Novembro de 2011, data de aniversário de uma acção importante da Resistência grega, realizada no viaduto de Gorgopotamos na noite de 24 para 25 de Novembro de 1942 (8).

Apelo de Nantes pela Grécia, a 11/11/11.

"Senhor Embaixador, em solidariedade para com o vosso país, eu, o(a) abaixo-assinado(a)..... peço pessoalmente para ser contado(a) entre os gregos e gregas no coração, para gozar dos direitos e deveres de dupla nacionalidade, a fim de estabelecer uma democracia libertária universal e igualitária, vinte e cinco séculos depois dos primeiros tempos de Sólon, Clístenes e Péricles. Agradeço antecipadamente a vossa resposta e na comunhão com o vosso povo".
Indico o meu nome, a minha cidade e o meu país de residência, a minha profissão ou qualquer outra ocupação significativa (blogger, músico, chefe de família, estudante, idade, etc):
Nome, Apelido...... Cidade..... País de residência... Profissão ou ocupação....

A quem se dirigir? Em França, por correio, para a Embaixada da Grécia, República Helénica, 17 rue Auguste-Vacquerie, 75116 Paris (Telefone: 01 47 23 72 28 Fax: 01 47 23 73 85).
Faça um copy/paste do texto ou escreva uma carta personalizada para a embaixada e pode enviá-la de seguida à lista de endereços de email seguinte (copiar/colar a linha): mfapar@wanadoo.fr, grinfoamb.paris @ wanadoo.fr, info@amb-grece.fr, grpresse@magic.fr, jesuisgrec@numericable.fr,
(o primeiro endereço é da Embaixada grega em Paris, os dois seguintes são do gabinete de imprensa e comunicação, que deverá estar informado da vossa acção, o quarto é do escritório grego para o Conselho da Europa em Estrasburgo, o último email Jesuisgrec@numericable.fr é o endereço de ligação a esta iniciativa, para informação e coordenação).
Pode também postar um comentário no blog pessoal dedicado à iniciativa: http://jesuisgrec.blogspot.com/


Esta iniciativa pessoal e colectiva de pedido de nacionalidade grega é da responsabilidade apenas daqueles que a tomarem e não é dirigida por nenhuma parte ou instituição. Foi proposta pela associação cultural N.e.u.f. ("Nantes Est Une Fête!", nota 9).

Notas sobre o texto do Apelo:

Nota 1: Nunca esqueceremos o desprezo paternalista pela Grécia por parte dos dirigentes da Alemanha e da França, tão arrogante e vexatório quanto o escândalo de ambos serem os principais fornecedores de armas ruinosas à Grécia.
Temos vergonha do casal Merkel e Sarkozy, que dão sermões a uma Grécia prostrada, impondo-lhe à força uma terapia tão imperiosa e inepta como a medicina à base de sangria do tempo de Molière, uma medicina que sonham em voz alta administrar ao seu próprio povo.

Não aceitamos que pela primeira vez na História da Humanidade, uma nação perca a sua soberania política pela obrigação de retorno financeiro sobre os investimentos de 1% dos privilegiados de todo o Mundo que puderam comprar bons tesouros públicos.
Não permitiremos que seja caluniado o povo grego em vez da responsabilização de uns poucos aproveitadores e traficantes internacionais e seus cúmplices.

Nota 2: Nem mesmo a expressarem-se através de um referendo.

Nota 3:
Churchill disse esta frase célebre após Munique:

"Entre a guerra e a desonra, vocês escolheram a desonra, vocês terão a guerra". O comentário de Gandhi, a partir da Índia, é menos conhecido: "A Europa vendeu a sua alma para existir na terra por mais oito dias. A paz que a Europa ganhou em Munique é o triunfo da violência e essa é também a sua derrota".
Não esquecemos que o general Faucher, chefe da missão de ajuda francesa instalada em Praga, enojado pelos acordos de Munique, enviou a sua demissão ao governo francês para salvar a honra e pediu, em seguida, nacionalidade checa. O general Louis Eugene Faucher (1874-1964) viveu 20 anos junto do povo checo. Regressado a França, foi resistente durante a ocupação nazi, depois preso e deportado para a Alemanha, onde chegou vivo, em 1945.

Nota 4: Porque a Grécia deu ao mundo o inspirador mito de Antígona, a insurreição da consciência invencível face à arbitrariedade e à tirania.

Nota 5: Porque a Grécia deu à Europa o primeiro embrião de uma democracia directa (não delegada a uma classe eleita profissionalizada, mas exercida directamente em assembleia e por eleição).
Nota 6: E porque o acto inaugural do nascimento da democracia ateniense, primeiro embrião ainda frágil e imperfeito, naturalmente, decidido por Sólon, no ano 594 AC, foi precisamente a abolição das dívidas e a emancipação geral dos cidadãos escravizados devido a dívidas pessoais. Mas quem se lembra de tal? Não esquecemos a heróica e eminente resistência grega, altamente envolvidos na libertação europeia do nazismo.

Nota 7: Essa tutela significaria um rasteiro coup d'etat contra a democracia europeia e a asfixia programada da sociedade civil grega, com a sua
humilhação material e moral, que se estenderia inevitavelmente, por efeito de dominó, às dos países vizinhos, entre os quais o nosso, com um risco de crise pré-fascista.

Nota 8: Na noite de 24 para 25 de Novembro de 1942, a destruição do viaduto ferroviário de Gorgopotamos, na rota estratégica entre Salónica e Atenas, foi uma grande acção de dois movimentos importantes de resistência grega, o comunista EAM-ELAS e o não-comunista EDES-EOEA, ajudados por agentes britânicos.

Nota 9: A associação N.e.u.f organiza em Nantes (Loire & Bretanha, França) a festa das línguas e dos percursos históricos da Resistência anti-fascista. Esta associação reclamou, em 1995, a transparência automatizada das contabilidades públicas na internet e lançou, em 1997, a "Passagem do 1º de Maio" frente à Bolsa de Paris, a primeira manifestação pública do mundo ocidental pela taxa Tobin sobre a especulação financeira e contra os paraísos fiscais.
A N.e.u.f. esteve igualmente na génese da iniciativa "Apelo de resistência às jovens gerações de 8 de Março de 2004" (com a ATTAC) e da Declaração chamada "Décapol, dez novos direitos para o próximo século".
http://lucky.blog.lemonde.fr/2006/11/13/video-et-texte-de-lappel-des-resistants-traductions/http://cf.groups.yahoo.com/group/LeMonde-etLaResistanc/message/2


http://lucky.blog.lemonde.fr/2005/09/18/2005_09_decapol_dekapol/


Detalhes técnicos:
Há um consulado geral grego em Marselha, bem como consulados honorários em duas dezenas de cidades francesas. Veja a lista:
http://www.levoyageur.net/ambassade.php?pays=GRECE

Em lojas especializadas, uma bandeira grega de 1m x 1,5m, com mastro, custa cerca de 30 euros, uma pequena bandeira de mesa custa cerca de três euros.
A foto mostra o verso da célebre bandeira helénica flutuando sobre a Acrópole de Atenas, um lugar de memória da resistência anti-nazi.
PF:
Procuramos voluntários para traduzir integralmente esta mensagem em grego, inglês e outros idiomas.
Antecipadamente gratos.
Todos os contactos: jesuisgrec@numericable.fr

http://jesuisgrec.blogspot.com/

3 commentaires:

THE GREEKS a dit…

THE GREEK PEOPLE THANK YOU FOR YOUR SOLIDARITE.

LET S FIGHT ALL TOGETHER

ALL EUROPE UNITED LET S FIGHT FOR
REAL DEMOCRACY NOW.

GREEK PEOPLE IS THE BEGGINING
FRANCE -SPAIN- PORTUGAL-ITALY COME AFTER US.

DO NOT LET THEM DESTROY OUR DEMOCRACY.


www.gateway2012.blogspot.com

THE GREEKS

greekpic a dit…

Obrigado cidadãos do mundo para o suporte para o meu país!

Anonyme a dit…

VOTE FOR GREECE, THANK YOU :
Sign the petition in :
http://www.greece.org/blogs/wwii/?page_id=220

In October 1940, Greece was dragged into the Second World War by the invasion of its territory by Mussolini. To save Mussolini from a humiliating defeat, Hitler invaded Greece in April 1941.

Greece was looted and devastated by the Germans as no other country under their occupation. The International Red Cross has estimated that between 1941 and 1943 at least 300,000 Greeks died from starvation – the direct result of the plundering of Greece by the Germans. Mussolini complained to his minister of foreign affairs Count Ciano “The Germans have taken from the Greeks even their shoelaces”.

Germany and Italy, in addition to charging Greece exorbitant sums as occupation expenses, obtained forcibly from Greece a loan (occupation loan) of $ 3.5 billion. Hitler himself had recognized the legal character of this loan and had given orders to start the process of its repayment. After the end of the war, at the Paris Conference of 1946 Greece was awarded $ 7.1 billion, out of $ 14.0 billion requested, for war reparations.
Italy repaid to Greece its share of the occupation loan, Italy and Bulgaria paid war reparations to Greece, and Germany paid war reparations to Poland in 1956 and to former Yugoslavia in 1971.

We request the German government to honor its long-overdue obligations to Greece by repaying the forcibly obtained occupation loan, and by paying war reparations proportional to the material damages, atrocities and plundering committed by the German war machinery.

Sign the petition in

http://www.greece.org/blogs/wwii/?page_id=220

Germany Should Pay its Long-overdue Obligations to Greece !!!

Thank you!